domingo, abril 22, 2012

E se de repente não me apetecer, não gostar, não querer?! 
E se de repente não sentir, não amar, não comer?!
E se de repente não sorrir, não respirar, não entender?!
E se de repente, simplesmente, não querer ser?!



If...
Don´t...

"Não desisti, apenas percebi que não vale a pena." 

AMAZING*

sábado, abril 21, 2012

"A vida é uma história sempre inacabada a que podemos conferir diferentes desenlaces.
Basta que não nos confinemos aos estreitos limites do entendimento das coisas e dos seres deste nosso tempo de Proto-História dos homens"
(...)
"As histórias acabam como nós quisermos que acabem."


PARA ALICE, COM AMOR/ JOSÉ PACHECO

quarta-feira, abril 18, 2012

Houve um tempo em que tudo estava bem...
Houve um dia em que nada me aborrecia...
Hoje a estranheza invadiu o espírito que outrora estava calmo...
"Tenho frio, tenho calor, escurece-me a vista..." tal Wendla sentiu um dia.
A certeza do coração nem sempre é a mesma do cérebro, e a impulsividade da mente confunde sentimentos.
"Estás tão perto e tão longe" parece ser a frase mais adequada ao teu eu em mim!
Não pensar torna-se neste momento uma tarefa demasiado titânica, sendo que o faço em cada passo que dou, e em cada segundo que respiro. Estranhamente isso angustia-me o ego.
Ansiedade, tristeza, impulsividade e demasiada incerteza predominam no meu dia-a-dia.
"Altruísta" disse ele, com direito a um beijo sem abreviatura e "Fui"! E foi mesmo, sem nem esperar pelo resto.
SOU UMA TOLA, concluo... demasiado tola, e sinceramente?! Odeio-me vergonhosamente por isso!

sábado, março 31, 2012

E eis que dou por mim completamente transformada num farrapo humano...
Ainda assim sou incapaz de parar, estou imensamente determinada a viver sendo que me sinto a precisar de acalmar.
E eis que dou por mim a não querer estar aqui...
Ainda assim sou incapaz de não estar.
Resta-me esperar pelo que ainda há-de vir, resta-me sonhar com o que ainda poderei viver, resta-me existir!

Hoje apetecia-me dançar contigo, brincar contigo, rir do nada só porque nos apetece, queria estar e não estar, ver e ser vista, sentir e ser sentida, passar e e ser recordada.

Hoje apetecia-me mergulhar no teu olhar, flutuar com o teu abraçar e nele descobrir o que escondes num único sorriso.
Hoje apetecia-me apenas...conhecer-te!!!

quinta-feira, março 22, 2012

Muda...

"Mude,
Mas comece devagar, porque a direcção é mais importante
do que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.

Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira para passear livremente no campo,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos...
Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois,
procure dormir em outras camas da casa.

Assista a outros programas de tv, compre outros jornais...
leia outros livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.

Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.

Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, a nova vida.
Tente.

Busque novos amigos.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental... tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro,
compre novos óculos, escreva versos e poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros,
outros teatros, visite novos museus.

Mude.

Lembre-se de que a Vida é uma só.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.

Grite o mais alto que puder no espaço vazio.
Deixem pensar que você está louco.

Aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.

Experimenta coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimenta outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores
do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
A positividade que você está sentindo agora.
Só o que está morto não muda!"

Edson Marques 

quarta-feira, março 21, 2012

Sentimentos Confusos...

Há quem diga que a vida é confusa, injusta e por vezes cruel...
Há quem diga que os sonhos são complicados e imperfeitos...
Há quem diga que o trabalho é muito, e o ordenado é pouco...
Há quem dificulte os caminhos ditos normais, quem queria e não pode, quem pode e não queira, mas...
Existe de facto algo mais complexo, confuso, complicado e inexplicável que o coração?!
Essa pequena máquina que alimenta a vida de cada um de nós e ao mesmo tempo a consegue atrapalhar... 


E como... Ele simplesmente sente uma coisa e de repente uma outra completamente diferente, assim, do nada, sem razão nem explicação aparente, só porque lhe apetece... 

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Novos Desabafos...


A vida passa. Um dia olhamos para trás e damo-os conta da quantidade de segundos, minutos, horas, dias e semanas que perdemos com coisas e pessoas que não interessam minimamente. No final percebemos que foi mesmo uma perda de tempo uma vez que não aprendemos nada com aquilo. Dizem que tudo na vida nos deixa uma lição, seja ela boa ou má. Boa... mas com certeza essas aprendizagens só fazem o click dentro de nós muitos anos depois... Aborrecem-me tanto pessoas egoístas, que falam por falar, escrevem por escrever, pessoas que fazem questão de impor a sua aborrecida presença. Chateiam-me pessoas com a mania que são mais que as outras, que têm mais e melhor que as outras...o pior é que depois abrem a boca e só saí merda...e da grossa! Irritam-me falsidades, hipocrisias e mentiras. E quando uma só pessoa consegue dispor de todos estes adjectivos, imagine-se a peça...

"Lobo em pele de cordeiro.
Mascaras... Teatros... Falsidade... Actualmente essa é a nossa realidade."

Paolla Cristiny

terça-feira, janeiro 31, 2012

Canção dos abraços - Amigos do Gaspar



Hoje durante planificações de aulas e algumas pesquisas sobre um projecto em marcha descobri esta relíquia, é uma delicia, que coisa mais ternurenta... ADORO!!!

sábado, janeiro 21, 2012

Somos a primeira pessoa do plural


"Estamos tão perto uns dos outros. Somos contemporâneos, podemos juntar-nos na mesma frase, conjugarmo-nos no mesmo verbo e, no entanto, carregamos um invisível que nos afasta. Ouvimos os vizinhos de cima a arrastarem cadeiras, a atravessarem o corredor com sapatos de salto alto, a sua roupa molhada pinga sobre a nossa roupa a secar; ouvimos a voz dos vizinhos de baixo, dão gargalhadas, a nossa roupa molhada pinga sobre a roupa deles a secar; cheiramos as torradas dos vizinhos do lado, ouvimo-los a chamar o elevador e, no entanto, o nosso maior problema não é apenas não nos reconhecermos na rua. O nosso problema grande é estarmos convencidos que os problemas deles não nos dizem respeito. A nossa tragédia é acharmos que não temos nada a ver com isso.

(...)
Irritamo-nos com a existência uns dos outros. Fazemos sinais de luzes àquele homem com setenta anos, num carro dos anos setenta, que anda a setenta quilómetros por hora na auto-estrada. Contrariados, esperamos por aquela pessoa que atravessa a passadeira, enchemos as bochechas de ar e sopramos. Impacientes, batemos no volante. Daí a minutos, depois de estacionarmos o carro, somos essa pessoa a atravessar a passadeira. Da mesma maneira, daqui a algum tempo, não muito, seremos esse homem com setenta, dos setenta, a setenta. O tempo passa. Se deitarmos lixo para o chão, alguém o apanhará.

(...)


Repito para mim próprio: estamos tão perto uns dos outros. Não há nenhum motivo para acreditarmos que ganhamos se os outros perderem. Os outros não são outros porque levam muito daquilo que nos pertence e que só pode existir sendo levado por eles. Eles definem-nos tanto quanto nós os definimos a eles. Eles são nós. Eles somos nós. Se tivermos essa consciência, podemos usar todo o seu tamanho. Mesmo que pudéssemos existir sozinhos, de olhos fechados, com os ouvidos tapados, seríamos já bastante grandes, mas existe algo muito maior do que nós. Fazemos parte dessa imensidão. Somos essa imensidão que, vista daqui, parece infinita."

José Luís Peixoto

quinta-feira, dezembro 29, 2011

O fim do ano aproxima-se, e como todo o bom ser humano que se preze nesta altura é inevitável fazerem-se reflexões sentidas e profundas acerca do ano que está a terminar. Pesam-se na balança acontecimentos positivos e negativos, e penosamente pensamos nos projectos que continuam guardados na gaveta e teimam em não sair de lá... Todos pensam no que poderiam ter feito e não fizeram, no que podiam ter dito e não disseram, com quem poderiam ter estado e não estiveram...enfim... e nesta altura até se pensa no que se comprou quando não se deveria ter comprado :) A crise persegue-nos...
O meu balanço pessoal encontra-se bastante equilibrado entre o positivo e negativo. Como a maioria das pessoas neste planeta os anos têm altos e baixos, penso que é perfeitamente normal...
Destaco como momentos altos do ano sem duvida nenhuma a minha aliança com a sol e posteriormente o adeus ao meu sinalinho de anos e anos, como muitos diziam, a minha marca. Mas enfim, tirei um sinal e ganhei outro muito especial. Nos balanços positivos não poderia também esquecer-me da importância de estar a trabalhar na minha área, apesar de ser nas piores condições possíveis mas já me sinto muito feliz por poder conviver diariamente com as crianças proporcionando-lhes momentos criativos.
Este foi o ano em que descobri muito cinema e muita musica, descobri lugares e pessoas bem como sentimentos e acontecimentos. Descobri que na verdade não mudei muito em 365dias, continuo a mesma teimosa de sempre, não há remédio para isto, descobri também que continuo a ficar sem paciência para as pessoas, cansam-me tanto que tenho que as ignorar para não ter de lhes dizer umas quantas verdades, enfim... Muitas goladas no champanhe (do barato) e que entrem no ano novo a curtir à grande já que a partir de dia 1 é a doer...


sexta-feira, setembro 30, 2011

Dizem que havia um cego sentado numa calçada de Paris com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego". Um publicitário, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas de moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi-se embora. Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e perguntou se havia sido ele quem reescreveu o seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu:"Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou o seu caminho. O cego nunca soube, mas o seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la". Mudar a estratégia quando nada nos acontece... pode trazer novas perspectivas.

quarta-feira, agosto 31, 2011

Romeo+Juliet Des'ree Kissing You (instrumental)

SAUDADES*

Além do TEMPO...


"...Além do tempo deve existir um beijo bom. Além do tempo há de se cumprir um tratado de paz permanente entre o amor e o ódio. Além do tempo há de se querer mais do que em qualquer outro tempo. Além do tempo o sol finalmente se entrega à brancura da lua. Além do tempo há de estar morto e sepultado, e quiçá esquecido, o tempo do adeus.
Além do tempo reina um novo sentido geométrico, gramatical e, até mesmo, existencial. Além do tempo vive um povo que brinca de roda e não se importa com a moda. Além do tempo palpita uma canção de amor atemporal. Além do tempo os passarinhos voam pelos céus da nossa boca em acrobacias que nos fazem duvidar da força da gravidade.

Além do tempo os deuses são palpáveis. Além do tempo a saudade é uma cidade submersa, como Atlântica. Além do tempo os olhares têm perfume. Além do tempo as palavras e os toques são trocados de um jeito nunca dantes visto. Além do tempo as energias se casam nas igrejas, nos jardins, nos oceanos sacros e profanos.
Além do tempo badala um sino nos convidando a sentimentalizar nosso eu. Além do tempo a chuva não nasce de nuvens, mas de pianos. Além do tempo todos se conhecem pelo nome de baptismo de nossa alma. Além do tempo os cupidos jantam connosco. Além do tempo a distância perde o significado. Além do tempo, os temporais..."

quarta-feira, maio 11, 2011


Andar diferente nem sempre é mau, mudar nem sempre é aceite...
A organização que fazia parte de mim anda esquecida no fundo de alguma gaveta super desarrumada.
O stress foi abafado por uma bela lufada de ar fresco que me acompanha a cada passo que dou.
A indecisão de ir e não ir foi abalrroada por o estar sempre lá e quando estou, estou mesmo.
Dizem que se sente quando acontece e se calhar sente mesmo.
É diferente, completamente diferente e isso agrada-me cada vez mais.
Ter tanto para fazer e não fazer nada pode não ser mau de todo, como sempre pensei... a vida é mesmo assim... Nem sempre conseguimos estar completamente penetrados naquilo que esperam que nós façamos... É preciso ir sempre encontrando outros caminhos!
As surpresas acontecem quando menos esperamos, as amizades surgem onde nunca imaginamos e as pessoas surpreendem a cada minuto que passa. É inevitável... O que ontem era, hoje já não é, e o que hoje é provavelmente amanha já não será...
Presiste quem e o que realmente interessa, porque há laços que jamais poderão sair de mim!
Um bem-haja Vitor... Obrigada por me visitares :)

segunda-feira, abril 18, 2011

Quero tudo novo de novo.
Quero não sentir medo.
Quero-me entregar mais, jogar mais, amar mais. Viajar até cansar.
Quero sair pelo mundo.
Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais.
Quero ver mais filmes e comer mais pipocas, ler mais. Sair mais.
Quero um trabalho novo.
Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto.
Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz.
Quero dançar mais. Comer mais chocolate, acordar mais cedo e poupar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem.
Quero olhar mais. Cortar mais o cabelo. Apanhar mais sol e mais banhos de chuva. Preciso de me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais.
Quero conhecer mais pessoas.
Quero olhar para a frente e só o necessário para trás.
Quero olhar nos olhos de quem fiz sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa.
Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa.
Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão.
Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais.
Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade.
Quero mais e tudo o mais.
“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha". - Fernando Pessoa