quinta-feira, outubro 19, 2006

A Chuva (Fado/ Mariza)

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir
São emoções que dão vida
À saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai, meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob a chuva
À instantes morrera A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade e eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

2 comentários:

Dina disse...

para quem ouvir fado é um sacrificio nao ta nada mal... beijoca

Dina disse...

para quem ouvir fado é um sacrificio nao ta nada mal... beijoca